Crónica #4

"DivertidaMente 2": Um olhar crítico sobre as emoções e o que estas nos ensinam

Autoria: Ana Orvalho Dias, Carolina Paiva, Renata Della Torre

Edição: Carolina Paiva e Madalena Cruz

⚠️ Atenção! Esta crónica contém spoilers. Se ainda não viste o filme e tiveres interesse em fazê-lo sem quaisquer enviesamentos, deixa a leitura desta crónica para depois.⚠️

Contextualização do novo filme

O filme “DivertidaMente” (2015) veio oferecer-nos uma visão única sobre as emoções e como estas influenciam os pensamentos e comportamentos das crianças. Através da história de uma menina, Riley, apresentam-nos as emoções consideradas básicas: medo, tristeza, raiva, alegria e nojo (Oliveira et al., 2018). O primeiro filme explorou a importância das emoções desagradáveis, com Riley a aprender a necessidade de se permitir sentir tristeza em vez de a combater.

Em “DivertidaMente 2” (2024), Riley já é mais velha e encontra-se na puberdade. Aqui surgem novas representações emocionais, mais complexas do que na edição anterior do filme: ansiedade, inveja, vergonha e tédio. Este filme explora as dificuldades da auto-identidade durante a puberdade, realçando a importância de aceitar as emoções confusas e normalizar os sentimentos de ansiedade e dúvida. Ensina lições valiosas sobre a autoaceitação e a complexidade das emoções humanas para públicos de todas as idades. “DivertidaMente 2” ensina que os erros e as experiências negativas a que pessoas adolescentes estão tão propensas podem ser desconfortáveis e confusas, mas são normais e devem ser abraçadas e aceites. 

Benefícios da educação sobre as emoções e métodos de regulação emocional

As emoções têm como papel principal mobilizar os indivíduos para uma resposta rápida a situações ou pessoas, independentemente do contexto interpessoal (Oliveira et al., 2018). Com a maturação, o cérebro humano fica mais integrado, o que ajuda a tomar melhores decisões, a ter um melhor controle do corpo e das emoções, a ter um maior autoconhecimento e, por sua vez, a criar relacionamentos mais fortes e a ter mais sucesso escolar (Siegel e Bryson, 2018). Esta integração acontece quando diferentes regiões cerebrais são capazes de comunicar eficientemente entre si e cooperar na construção de funções cognitivas complexas.

O desenvolvimento estrutural e funcional do cérebro assume particular importância na adolescência. Neste período a maturação e a interação entre o Córtex Pré-Frontal (área fortemente envolvida no funcionamento executivo e tomada de decisões) e o Sistema Límbico (em especial a Amígdala, fortemente associada à sinalização da ansiedade) não ocorre de forma semelhante à das pessoas adultas. Consequentemente, esta fase pode dar azo a maiores dificuldades de regulação emocional (Pinheiro, 2018). 

A velocidade de amadurecimento do cérebro é muito influenciada pelos genes que herdamos, mas as práticas educativas quotidianas têm a possibilidade de influenciar uma melhor integração de todas as funcionalidades do cérebro. Desta forma, as pessoas com responsabilidades parentais têm um papel fundamental na autorregulação das crianças, podendo fazer muito para proporcionar às crianças ao seu cuidado experiências que ajudarão a desenvolver um cérebro resistente e bem integrado. O objetivo é dar-lhes ferramentas para que à medida que cresçam consigam regular-se autonomamente (Oliveira et al., 2018; Siegel & Bryson, 2018).

Para Thompson (1994), a regulação emocional ótima pode ser definida como um processo que envolve a seleção de estratégias que permitam flexibilidade, rápidas reavaliações de situações emocionalmente ativas, o acesso a uma diversidade de emoções e o alcance dos objetivos definidos. Pode também ser vista enquanto um resultado, onde o indivíduo é capaz de manter as emoções sob controle, permitindo que exista interação interpessoal, iniciativas pró-sociais, simpatia dirigida a outras pessoas, assertividade pessoal ou outros índices de um funcionamento adequado. Os défices na regulação emocional têm sido associados a sintomas de depressão, ansiedade, problemas de comportamento e comportamento agressivo, perturbação bipolar e perturbações alimentares em adolescentes que se identificam com o género feminino (Pinheiro, 2018). 

As pessoas tutoras devem aprender a educar para as emoções, pois estas são parte integrante da vida humana. Elas são as figuras significativas na vida das crianças, que “fomentam e possibilitam a maturação das competências e capacidades emocionais das crianças” (Machado & Cardoso, 2024; Ferreira & Guerreiro, 2020). No entanto, nem sempre é fácil e, por exemplo, pessoas tutoras que se identifiquem com o género masculino geralmente endossam menos práticas de orientação emocional em comparação com pessoas tutoras que se identifiquem com o género feminino (Chen, 2023). O filme “DivertidaMente 2” pode ser utilizado como uma ferramenta de sensibilização para as emoções e para a inteligência emocional, e para incentivar as pessoas a falarem sobre as suas emoções e a compreendê-las. É de extrema importância a compreensão e aceitação das emoções, de forma a promover o desenvolvimento de inteligência emocional (Kanjilal et al., 2019). Esta torna-se particularmente difícil quando estamos perante emoções negativas, que desempenham um papel crucial no desenvolvimento emocional das crianças, mas que são vistas como indesejadas e são mais dificilmente aceites. Experienciar emoções como a tristeza, raiva ou medo permite que as crianças desenvolvam a capacidade de lidar com a adversidade e de superar desafios emocionais. Ao aprender a lidar com as emoções negativas de maneira saudável, as crianças desenvolvem uma compreensão mais profunda de si mesmas e do mundo ao seu redor, preparando-se para uma vida emocionalmente equilibrada e enriquecedora. É muito importante que as pessoas com responsabilidades parentais normalizem as emoções negativas e que lhes expliquem que as emoções são temporárias e em constante mudança, são estados e não características de cada um de nós. As crianças devem aprender a ter consciência das suas emoções e a compreendê-las, e devem perceber que não vão ficar a sentir-se assim para sempre. Esta é uma das tarefas mais importantes das pessoas tutoras: ajudar as crianças a aprender a prestar atenção a todas as sensações, imagens, emoções e pensamentos que as afetam. Ao prestarem atenção às suas sensações físicas, as crianças ficam muito mais conscientes do que se passa no interior dos seus corpos. Reconhecer diferentes sensações como fome, cansaço, excitação e rabugice faz com que as crianças se compreendam melhor, o que acaba por influenciar as suas emoções (Siegel & Bryson, 2018).

Pontos positivos do filme

A ansiedade:

Um aspeto interessante deste filme é a possibilidade de abordar os estados emocionais de um ponto de vista externalizado, através de oito personagens distintas com as suas próprias características. A prática de externalização foi conceptualizada em 1980 no âmbito da terapia familiar e esteve sempre associada ao lúdico, através de uma prática cuidadosa e ponderada que assenta na ideia de que “a pessoa não é o problema, o problema é o problema” (Carey & Russell, 2002).

Contrariamente a outras abordagens psicológicas, o processo de externalização visa investigar de forma profunda o problema, para colocá-lo num espaço discursivo em que a família e a pessoa cliente possam desafiá-lo (Gonçalves & Henriques, 2012). No caso da psicoterapia clínica, o processo de externalização pode ocorrer através de recursos alternativos à linguagem verbal, como por exemplo, brinquedos, desenhos, fantoches e esculturas, que permitem à criança representar as suas emoções e métodos de lidar com as mesmas, ocorrendo o processo de re-autoria de suas dificuldades (Gonçalves & Henriques, 2012). Assim, esta prática permite também que se retirem rótulos que as pessoas adultas colocam frequentemente nas pessoas mais jovens e nas suas respostas emocionais, tais como os de “pessoa ansiosa”, “pessoa raivosa” ou “pessoa chorona”. Esta tendência para eliminar os rótulos reduz nas crianças o sentimento de culpa pelas suas respostas emocionais, bem como a atribuição dessa culpa a outros indivíduos (Gonçalves & Henriques, 2012).

Especificamente na representação da ansiedade, antes do jogo final do acampamento de hóquei, podemos ver que a Riley apresenta erros de processamento de informação que incluem generalização e catastrofização, associados a crenças pessoais de que “não sou boa o suficiente” (sic.) e memórias de momentos em que a sua equipa perdeu anteriormente. Neste momento, há um crescimento significativo da ansiedade face à sua performance durante o jogo.

Apesar de a ansiedade ser um estado emocional caracterizado por nervosismo, preocupação e apreensão, e por isso muitas vezes é percepcionada como negativa, esta emoção não afeta necessariamente o desempenho de modo negativo (Weinberg & Gould, 2019). As pessoas especializadas em Psicologia do Desporto têm vindo a estudar as relações entre performance e ansiedade, tendo chegado à conclusão de que a hipótese do U invertido poderá ser uma forma conveniente de entender esta relação (Weinberg & Gould, 2019). 

Esta teoria defende que, se um indivíduo exibir níveis baixos de arousal (combinação da ativação fisiológica e a interpretação desta ativação pelo atleta), terá um desempenho abaixo do esperado, como se a pessoa não estivesse suficientemente motivada para a realização de alguma atividade. À medida que o arousal aumenta, o desempenho também aumenta, até se atingir um ponto ótimo, em que um certo grau de agitação psicológica se associa a um desempenho máximo. Quando o arousal ultrapassa este ponto ótimo, estamos perante uma diminuição do rendimento, pois níveis muito altos de ansiedade causam um declínio de desempenho, conhecido como “Fenómeno da catástrofe” de Hardy (Weinberg & Gould, 2019), que é representado no filme após alguns minutos do jogo de hóquei, quando a ansiedade cresce de tal modo que a Riley acaba por se atrapalhar.


Nova fase – “Família com Adolescentes

Podemos dizer que os sintomas de ansiedade da personagem principal são precipitados pela entrada da Riley na adolescência, havendo uma mudança na etapa do ciclo vital em que esta se encontra. Nesta nova fase, existe um aumento de novidades, luta e busca por autonomia e pela definição da sua própria identidade (Alarcão, 2000). Fica claro durante o acampamento de hóquei que a Riley acaba por ilustrar estas novidades, sendo este o momento em que descobre que não estudará mais com as suas pessoas amigas, mudando-se sozinha para outra escola e ficando sozinha numa nova equipa de hóquei, o que gera na personagem uma série de inseguranças acerca do futuro, das suas relações interpessoais horizontais e de quem ela é. 

No início do filme, é deixado claro que a Riley também se encontra a passar por um período de mudança na sua relação com os seus pais. Quando as personagens que representam as suas emoções vão averiguar as “Ilhas da Personalidade”, é visto que a “Ilha da Família” é  pequena e simples, sendo ofuscada pela “Ilha da Amizade”. Isso porque esta etapa é amplamente marcada por uma abertura do sistema familiar ao exterior, sendo dado um valor especial a pares na adolescência, que servirão de suporte, estarão presentes em momentos de experimentação de papéis sociais, nas vivências dos afetos e desafetos e no desenvolvimento de atitudes, valores e ideias (Alarcão, 2000).

Pontos negativos do filme:

Ideia de que as emoções “tomam controlo de nós”

No filme: a Ansiedade, ao assumir o comando do funcionamento emocional da Riley, acabou por criar algo maior do que ela própria – esta foi juntando várias crenças, na esperança de construir um sentido de identidade em que a Riley é a melhor em tudo o que faz, mas acabou por criar uma identidade repleta de dúvidas e inseguranças. 

Na vida real: As emoções têm, efetivamente, um grande peso no funcionamento diário de uma pessoa. Contudo, não operam sozinhas – os seres humanos são dotados de racionalidade, e por isso são capazes de aceder à razão nos seus processos de tomada de decisão. O trabalho de Helion & Pizarro (2015) enfatiza o papel da razão enquanto regulador emocional, sendo possível que duas pessoas que experienciam uma mesma emoção sejam capazes de reagir ao mundo de forma diferente, consoante a sua capacidade de pensar racionalmente. A razão é a ferramenta que permite que um indivíduo ajuste a sua resposta emocional ao contexto e situação específica em que se encontra, permitindo-lhe agir de forma ponderada e não apenas controlada pelas emoções.

Para além disto, a Ansiedade dedicou-se à destruição do sentido de identidade da Riley “eu sou uma boa pessoa” (sic.), substituindo-o por um novo “eu não sou boa o suficiente” (sic.). A literatura em torno do desenvolvimento da identidade na adolescência reconhece esta fase enquanto crítica, na medida em que o sentido de identidade se encontra mais vulnerável a mudanças, mas ainda assim tem um certo grau de estabilidade, não podendo ser radicalmente substituído como foi no filme. Por exemplo. o estudo de Klimstra e colaboradores (2009) mostra que a dimensão da identidade relativa ao compromisso (i.e., o grau de envolvimento e dedicação que um indivíduo tem em relação a crenças, objetivos, valores e papéis sociais) se mantém estável ao longo da adolescência. Ainda, o estudo de Goth et al. (2012), que procurou validar uma medida de autorrelato do desenvolvimento da identidade, não mostrou quaisquer diferenças entre a estabilidade na identidade de adolescentes mais jovens ou com mais idade, sugerindo que o sentido de identidade de uma pessoa adolescente não é tão flexível como por vezes se faz parecer.

Pouco foco nas estratégias de regulação emocional

No filme: a Riley aparenta ter um ataque de ansiedade durante o jogo de hóquei. Quando é expulsa do ringue, é vista a respirar profundamente até que o ataque em questão termine. Este parece ser o único momento do filme que retrata o processo de regulação emocional.

Na vida real: Perante um ataque de ansiedade, existe uma variedade de coisas que podem ser feitas. Respirar de modo profundo e lento é certamente uma delas, no entanto, as pessoas que redigiram “DivertidaMente 2” poderiam ter aproveitado a sua plataforma para exibir outros mecanismos de regulação emocional, com um objetivo de psicoeducação.

A revisão literária de Cisler & Olatunji (2012) aborda um conjunto vasto de estratégias de regulação emocional que podem ser usadas por pessoas com perturbações de ansiedade, sendo uma das mais benéficas a estratégia de reavaliação cognitiva (em inglês: cognitive reappraisal), em que o indivíduo faz um trabalho de reinterpretação da situação ansiogénica de modo a que esta possa ser vista de uma maneira mais positiva ou menos assustadora, permitindo-lhe responder melhor à situação.

Quando a ansiedade está presente, as outras emoções desaparecem?

No filme: a personagem Ansiedade aborrece-se com o papel desempenhado pelas personagens que representam as emoções básicas (Alegria, Tristeza, Medo, Raiva e Nojo), então envia-as (e às crenças que estas construíram) para um lugar escuro e longínquo, de modo a que estas não consigam definir a identidade da Riley. 

Na vida real: Por muito que o interesse pelo estudo do funcionamento emocional seja crescente nos tempos recentes, ainda existe muito por descobrir no que concerne às emoções, às suas funções e às estruturas que lhes são subjacentes. Assim, coexistem algumas correntes teóricas, sendo uma das mais conhecidas a teoria das emoções básicas (Schirmer, 2015). Esta teoria defende que existem estados emocionais elementares e indivisíveis, que são inatos e comuns a todos os seres humanos. Não existe ainda consenso sobre quantas e quais são as emoções básicas, sendo que frequentemente se assume que são seis: a alegria, a tristeza, o medo, a raiva, o nojo e a surpresa (Bear et al., 2015). Deste modo, as restantes emoções seriam resultantes de uma interação entre emoções primárias e funções cognitivas ou até mesmo fatores externos relativos à socialização e experiências de vida de cada indivíduo (Celeghin et al., 2017). Assim, não parece possível que a ansiedade exista enquanto emoção se nenhuma das emoções básicas ou crenças se encontrarem presentes para constituí-la.

Para além disso, se olharmos de forma objetiva para a manifestação cerebral do estado emocional de ansiedade, parece ser comum na literatura associar esta emoção a um estado de forte ativação amigdalar. A Amígdala é uma região cerebral que tem um papel fulcral no Sistema Límbico (sistema cerebral responsável pelo processamento e expressão emocional), e a sua atividade está envolvida nas manifestações neuronais de várias outras emoções. As mais frequentemente reportadas são o medo e a raiva, mas estudos já mostraram resultados promissores para a ativação amigdalar em estados de alegria e tristeza (Bear et al., 2015). Ainda, a ansiedade parece estar associada a uma rede neuronal extensa, mobilizando regiões cerebrais essencialmente relacionadas com o funcionamento executivo, a memória e a regulação emocional (Ghasemi et al., 2021). Posto isto, não havendo um locus exclusivo da ansiedade no cérebro, não parece ser possível que esta surja num ambiente completamente isolado da presença de outras emoções, crenças, pensamentos e memórias. 

Conclusão

O filme “DivertidaMente 2” trouxe algo de extremamente importante: abriu espaço para a discussão e exploração da temática das emoções em pessoas de todas as idades. Enquanto estudantes de Psicologia, podemos ter a tendência para querer incutir neste tipo de filme um rigor científico que não lhe é necessário – ambas as edições do DivertidaMente fizeram um ótimo trabalho em mostrar às pessoas crianças e adultas que as emoções, independentemente de serem de natureza positiva ou negativa, moram juntas no nosso cérebro e são todas necessárias ao nosso bom funcionamento. 

Nesta edição em específico, o foco na adolescência enquanto fase crítica do desenvolvimento faz com que possamos cuidar das pessoas adolescentes da nossa vida com a consciência de que estes se encontram a atravessar um período complexo, repleto de mudanças numa variedade de áreas, mas principalmente na esfera social.

 Apesar do sucesso do filme e da abertura que este dá para se discutir emoções de uma forma leve, é necessário prestarmos atenção à literalidade com que por vezes as emoções e estados psíquicos são representados nos filmes, e por isso, profissionais de psicologia devem manter-se em atualização quanto a métodos de psicoeducação e de intervenção para lidar não só com crianças e adolescentes, mas também com pessoas adultas, que algumas vezes apresentam ideias pejorativas acerca das emoções, com o objetivo de alterar formas de regulação emocionais disfuncionais e imaturas por outras mais funcionais. Deste modo, pretendemos usar a nossa plataforma para que pessoas adultas, como pessoas educadoras ou tutoras, consigam encontrar as ferramentas necessárias para serem agentes na regulação emocional das crianças.



 

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